O Aeroporto de Feira de Santana (AFS) desempenha um papel vital como ponto de partida frequente para aeronaves envolvidas em operações de remoção e transporte aeromédico de pacientes. Um exemplo recente ocorreu nesta quarta-feira, 30, quando um paciente em estado grave, internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital local, necessitou ser transferido para Salvador. Neste mesmo dia o Aeroporto recebeu duas operações semelhantes.
Contamos com a estrutura necessária que permite o atendimento de voos ao longo das 24 horas do dia, ininterruptamente, para as empresas de táxi aéreo, como também para captação de órgãos para transplante. E no caso do transporte de órgãos, cada segundo conta.
A agilidade é a pedra angular nesse processo, já que, por exemplo, um transplante cardíaco de sucesso exige que o órgão do doador seja entregue ao receptor em um intervalo inferior a seis horas. É uma corrida contra o tempo, cujo sucesso depende fundamentalmente da agilidade do transporte. Por terra ou água, seria muito difícil. Dessa forma, os órgãos destinados à doação encontram nos céus a via mais eficaz para cumprir essa missão essencial.